Politicas em saúde

As relações de poder no hospital

Segundo o autor devido a “urgência” necessária no atendimento hospitalar é difícil para o profissional de saúde manter um vinculo mais estreito com o paciente. no hospital existe uma rotatividade muito grande e também por isso a terapia é muito mais objetiva e aceita pelo doente já que ele se encontra internado e sujeito a todas as regras do tratamento .isso não acorre na atenção básica já que o paciente encontra-se “livre” para seguir o tratamento e as orientações medicas, é preciso na atenção básica um maior envolvimento do profissional de saúde com o paciente.

Os diferentes saberes do hospital e da atenção básica

O tratamento no hospital é voltado quase que sempre para a doença, é de interesse dos médicos diagnosticar e tratar o mal sem levar muito em conta as suas causas . não se observa o individuo como um todo, considerando sua vida e seus hábitos, geralmente o paciente é tratado de acordo com sua enfermidade por especialista na área ,sem que possa interagir com seu tratamento. no entanto na atenção básica tem que haver um envolvimento maior com esse paciente ,observando sua vida, sua rotina, alem de fazer ele entender que o tratamento é importante e sua colaboração é indispensável para se obter sucesso.

Imaginário social do hospital x imaginário da atenção básica

É comum achar que em caso de um quadro agudo de uma enfermidade é indispensável submeter-se ao tratamento hospitalar, já que se não for assim existe um risco evidente de morte. por essa razão os pacientes costumam ser bem mais tolerante a terapia desenvolvida no hospital, alem disso nesse momento o medico acaba sendo visto como aquele que tem o poder de salvar a vida, e por isso deve ser ouvido. Na atenção básica o individuo está tratando o seu problema crônico e não precisa de uma internação por essa razão ele acaba sendo mais resistente ao tratamento por isso é necessário um projeto terapêutico muito, mas complexo assim com uma