Pesquisa
Andrew Keen, em sua obra O culto do Amador: como blogs, MySpace, Youtobe e a pirataria digital estão destruindo nossa economia, cultura e valores (Ed.Jorge Zahar), denuncia a prática de plágios nas instituições de ensino superior americanas: “Um estudo realizado em junho de 2005 pelo Center for Academic Integrity (CAI), junto a 50 mil alunos de graduação, revelou que 70% dos universitários admitiram ter praticado alguma forma de trapaça; pior ainda, 77% deles não pensavam que a prática de plagiar pela internet fosse uma questão “séria”. Esse achado perturbador aponta para um grave problema em termos de internet e cultura. A revolução digital está criando uma série de ladrões do recorta e cola que vêem todo o conteúdo na internet como uma propriedade comum”.
É imprescindível um debate sobre a questão ética (e jurídica) existente no ato de citar, dar crédito ao verdadeiro ator. Ainda não existe uma verdadeira “consciência autoral”, de respeito à dignidade do criador intelectual.
Por que um aluno deveria se esforçar para escrever um trabalho acadêmico se já existem sites que vendem artigos prontos, além de monografias, dissertações e teses sobre qualquer tema. E mais: porque se preocupar com o plágio, se o professor, às vezes, sequer tem tempo para corrigir de forma criteriosa os trabalhos que