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Reengenharia
A reengenharia entra no contexto histórico referente ao crescente desafio das empresas japonesas que obrigou as empresas americanas a adotarem um processo de mudança organizacional extremamente revolucionário, para assim poder sobreviver. Esse processo, considerado naquele momento como um processo de reinvenção, reconstrução, tratava-se da aquisição de uma nova arquitetura e uma nova fisiologia. Esse processo foi ali denominado reengenharia fundamentado em quatro palavras: fundamental, radical, drástico e orientado aos processos. Foi uma mudança profunda de extrema necessidade nos processos de trabalho da empresa com a implementação de novos projetos totalmente diferentes (CHIAVENATO, 1998).
Segundo Chiavenato (1998) os processos empresariais devem ser repensados com base em sete princípios básicos e necessários à reengenharia; * Um: foco da organização do trabalho nos resultados e não nas tarefas; * Dois: fazer com que os utilizadores dos resultados do processo o executem; * Três: execução simultânea do processamento da informação e o trabalho real que a produz; * Quatro: tratar recursos geograficamente dispersos como se fossem centralizados; * Cinco: juntar e coordenar os vários processos, linkando atividades paralelas para integrar melhor os resultados; * Seis:aproximar o ponto de decisão com a execução do trabalho e localizar o controle no processo; * Sete: capturar a informação de uma só vez e em sua fonte.
A reengenharia introduz mudanças significativas em três níveis gerenciais da organização segundo Rodrigues Junior (2004), são eles: * Operacional – as pessoas passam a trabalhar em equipes multifuncionais e as relações hierárquicas, que geralmente criam conflitos são eliminadas. O excesso de hierarquias, com grande diluição de responsabilidade, torna o processo decisório lento e burocratizado; * Gestão de processos – neste nível, ocorrem as maiores mudanças no que tange a aplicação das inovações