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TURMAS: PST05S1/ PSN05S1/ PSN05S2
PROFESSORA: Mª do P. Socorro (SUKY) Ramalho
PERÍODO: 5º
A história da Psicometria no Brasil se confunde na prática com a própria história da Psicologia caracterizada, principalmente, por dois períodos de manifestações contraditórias: no início do século XX, um entusiasmo exagerado pelos testes psicológicos, fruto da herança funcionalista americana, que durou até meados do século; e por uma outra onda não menos vigorosa, marcada por uma postura crítica aos testes psicológicos, como uma reação ao behaviorismo americano e a tudo o que a ele estava atrelado, e que se alongou até o início dos anos 80.
A esse fator, somou-se um outro que certamente influenciou o período de declínio dos testes psicológicos no Brasil e também no resto do mundo: o surgimento do enfoque humanista-existencialista, cuja ênfase na liberdade como característica fundamental do ser humano e de seu comportamento, tornou a medida em Psicologia algo impraticável e, de fato, uma verdadeira maldição. Isto é, medir significava destruir ou cristalizar o próprio objeto da Psicologia: o Homem. (Pasquali, 2001)
Concomitantemente, a falta de especialistas no Brasil nessa área, associada à má qualidade gráfica e científica dos testes disponíveis no mercado, corroborou para o desapreço e rechaço científico pelos testes psicológicos no Brasil. Um outro aspecto diz respeito ao ensino da avaliação psicológica realizado nos cursos de graduação. Um rápido levantamento feito no país verificou que as disciplinas de Psicometria ensinadas nas universidades brasileiras eram praticamente inexistentes e, quando existiam, ensinavam apenas os rudimentos de Psicometria. Isso significava que, a grande maioria dos psicólogos saia das universidades incapazes de avaliar a qualidade dos instrumentos psicológicos como também de criar novos instrumentos. Em conseqüência, a maior parte dos testes empregados, era uma mera