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PSICOMOTOR COM DOWN
OBJETO O anseio de estudar sobre inclusão vem da minha família, pois tenho um primo com síndrome de down e a vontade de ajudar ele de alguma forma me despertou o interesse nesse assunto, quando comecei a graduação em dança descobri que possuía um projeto ofertado pela universidade chamado CEAMA (centro de atividades motora adaptada). Dentro do projeto havia uma oficina de dança ao qual tinha um grupo chamado Down UP, existia ali uma oportunidade de ver se realmente aquele interesse que eu tinha pela a inclusão funcionava na prática e se a dança poderia ser uma forma de contribuição para aqueles que são tidos por alguns como “incapazes”.
Quando adentrei no projeto confesso que na primeira aula fiquei um pouco nervosa de como poderia ensinar aquele público de alunos, mas a minha vontade de ajudar fez aquele nervosismo se tornar quase inexistente e mostrar para os outros que a dança era mais que uma forma de lazer.
A maior dificuldade no trabalho com Down é vencer o preconceito e o medo que decorre ambas da desinformação (DIAS,2005).
Na primeira aula fiz uma roda com eles e tentei conhecer mais sobre cada um e depois fiz umas atividades como: “espelho”, expressão corporal e relaxamento, já conseguia ver o potencial de cada aluno que estava naquela sala e de como para eles era importante estar fazendo aquela aula, acho que se sentiam mais parecidos com pessoas tidas como “normais”, ao longo das aulas pode ter certeza que realmente era esse público de pessoas que eu queria trabalhar e que a dança era sim mais que uma forma de lazer, fizemos uma apresentação na própria universidade.
(ULBRA/Canoas) em comemoração aos 10 anos do projeto, mas infelizmente tive que sair, pois tinha encontrado um emprego e não teria como manter os dois.
Uma vez que a sociedade costuma padronizar as pessoas como “normais” quando exercem uma profissão, são casadas e possuem filhos (ORRÚ, 2005). A