Pesquisa e prática profissional
1798 palavras
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PESQUISA E PRÁTICA PROFISSIONAL – PRODUÇÃO DE TEXTO Em 1970 houve o início do processo de Democratização do acesso escolar no Brasil. Uma escola preconceituosa e elitista, que começou a ser promotora da emancipação e da transformação durante a década de 1990. A partir daí, mudou-se o conceito de reprovação, mesmo não dominando conteúdos tradicionais, muitos alunos vem sendo promovidos a níveis mais elevados. Aumentou-se assim a oferta e o acesso as vagas de nível superior. E ai surgem os alunos que não são proficientes leitores e produtores de texto (letrados), e se o aluno não sabe, cabe ao professor ensinar, e não ter uma posição autoritária e excludente, consequentemente reprovando-os. Pela concepção pedagógica libertadora desenvolvida pelo educador Paulo Freire: “Ninguém ensina nada a ninguém, os homens aprendem em comunhão, mediados pelo mundo”. Segundo Schirley Horácio de Góis Hartmann e Sebastião Donizete Santarosa, concebemos a linguagem verbal como construção histórica. Nossa constituição como sujeitos também está vinculada ao processo histórico de constituição da linguagem. A linguagem é trabalho social e histórico seu, dos outros e para com os outros. Não aprendemos as palavras em dicionários e gramáticas, nós aprendemos dos lábios e das escritas de nossos interlocutores. Segundo Vigotsky, (1991, pg 64), cada indivíduo é único e, por meio de seus processos psicológicos mais sofisticados (que envolvem consciência, vontade e intenção), constrói seus significados e recria sua própria cultura. A linguagem faz parte da essencialidade da vida humana, estabelecendo relações sociais, à construção e à transmissão de valores culturais e à formação da consciência histórica. Quando dizemos linguagem, não estamos nos referindo apenas à linguagem verbal, ou seja, à fala e à escrita. Existem muitos outros sistemas simbólicos que também se constituem em linguagens. Os sinais usados pelos surdos, os sinais de trânsito, os gestos cotidianos, a fotografia, o