Pesquisa e pratica pedagogica
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A psicolinguista argentina desvendou os mecanismos pelos quais as crianças aprendem a ler escrever, o que levou os educadores a rever radicalmente seus métodos. Nenhum nome teve mais influência sobre a educação brasileira nos últimos 20 anos do que da psicolinguista argentina Emilia Ferreiro. A escola é uma instituição atualmente considerada formal, mas possui uma função social que deva favorecer o indivíduo de forma completa e eficiente se levar em consideração o avanço da criança em todos os sentidos. Mas isso deve estar voltado no conhecimento que a criança tem, mas, principalmente naquilo que ela interesse a ela, o que gosta e considera significativo, isso porque, a aprendizagem se tornará integral. Nós, educadores devemos perceber a importância de reconhecer essa forma de trabalhar como a mais prazerosa e, por esta razão, a mais envolvente e consequentemente, mais eficiente, afinal de contas, aprender o que se gosta e como se quer, é uma forma de valorização do “eu” da criança, e assim, ela entenderá como estímulo ao conhecimento, pois o prazer leva ao compromisso sem sacrifício. É de suma importância que o alfabetizador conheça os processos de aprendizagem construídos pela criança ao aprender a ler e escrever, perceber quais hipóteses mais favoráveis e as dificuldades das crianças ao longo desse percurso. No entanto, é preciso ter em mente que não é possível alfabetizar sem método, sempre há um método ou métodos a seguir. Ao conhecer a história da educação, conhecemos os métodos de alfabetização, esses poderão levar o professor a compreender e identificar permanências e princípios norteadores que vão ajudá-lo em sua práxis, relevando a situação específica de cada sala de aula, os conteúdos a ensinar, os processos cognitivos dos alunos e suas dificuldades e facilidades em adquirir certas habilidades.
Escrever e tentar ler a própria escrita representam bons desafios quando ainda não se sabe ler. Ao escrever é preciso tomar decisões