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| Nomenclatura
As aminas recebem o nome do radical, ou radicais, que as formam, seguido da palavra amina. Esses radicais são escritos em ordem alfabética. Se existe algum radical repetido, ele é nomeado uma só vez, com o prefixo di ou tri, conforme a necessidade. Classe das aminas
Conforme se substituam um, dois ou três hidrogênios, as aminas podem ser primárias, secundárias ou terciárias. | |
Propriedades
As aminas primárias e secundárias têm uma temperatura de ebulição e de fusão mais alta que a dos hidrocarbonetos com mesmo número de carbonos, e mais baixa que a dos álcoois. Já as aminas terciárias possuem temperaturas de fusão e de ebulição inferiores às dos hidrocarbonetos de massa molecular parecida. A propriedade química mais destacada e geral das aminas é a basicidade que apresentam em dissolução aquosa. Obtenção
As aminas são obtidas de diferentes formas. Pelo método de Hofmann, se consegue uma mistura de aminas de todos os tipos. Para tanto, se aquece, em um tubo fechado, um haleto orgânico com amoníaco. Por exemplo: CH3Cl + NH3 → HCl + CH3NH2. A metilamina pode reagir também com cloreto de metila, obtendo-se CH3 – NH2 + CH3Cl → HCl + CH3 – NH – CH3 . Já a dimetilamina (ou a amina secundária correspondente) pode reagir com outro haleto derivado, dando: CH3 – NH – CH3 + CH3Cl → HCl + N (CH3)3, (fórmula da trimetilamina) Amidas
As amidas derivam dos ácidos orgânicos por substituição do grupo –OH da carboxila por –NH2. Sua fórmula geral é R – CONH2. Nomenclatura |
As amidas são nomeadas substituindo-se a terminação ico ou óico do ácido do qual procedem pelo sufixo amida: etanamida ou acetamida (CH3 – CONH2); butanamida (CH3 – CH2– CH2 – CONH2). Propriedades
As amidas têm pontos de fusão e de ebulição muito superiores aos dos hidrocarbonetos de mesmo peso molecular. A acetamida (CH3 – CONH2), com peso molecular 59, por exemplo, é sólida à temperatura ambiente, possui uma temperatura de fusão