Pesquisa sobre o Método SCS
(CURVA NÚMERO)
TRABALHO DE PESQUISA SOBRE O MÉTODO SCS
(CURVA NÚMERO)
CHUVA EXCEDENTE – MÉTODO DO NÚMERO CN DO SCS
1. INTRODUÇÃO
Em junho de 1986 o Departamento da Agricultura dos Estados Unidos lançou o
Technical Release 55 (TR-55) denominado “Urban Hydrology for small Watersheds” que apresentou os procedimentos para estimativa do runoff e dos picos de descargas em bacias pequenas (250 Km²). A edição de que trata esse trabalho foi atualizada no apêndice A do TR-55 em janeiro de 1999.
O TR-55 incorporou no estudo apresentado os resultados do U. S. Soil Conservation
Service (SCS) de janeiro de 1975.
Há três maneiras para se achar o número da curva de runoff CN do SCS, também chamado de coeficiente de escoamento superficial ou coeficiente de deflúvio CN.
a) Características do solo;
b) Pesquisas feitas no país, nos estados ou em regiões ou cidades;
c) Capacidade mínima de infiltração do solo.
a. CARACTERÍSTICAS DO SOLO
Segundo (McCuen, 1998) o SCS classificou nos Estados Unidos mais de 4.000 solos para verificar potencial de runoff e classificou estes grupos em quatro, identificando com as letras
A, B, C e D.
Conforme José Setzer e Rubem La Laina Porto no Boletim Técnico do Departamento de
Água e Energia Elétrica – DAEE de maio/agosto de 1979 de São Paulo, foi apresentado pela primeira vez no Brasil “Tentativa de avaliação de escoamento superficial de acordo com o solo e o seu recobrimento vegetal nas condições do Estado de São Paulo”.
As quatro classificações de (Porto,1995) são bastante elucidativas e referem-se a capacidade mínima de infiltração de cada tipo de solo conforme SCS e estão representados na tabela 1.
GRUPO
A
B
C
CARACTERÍSTICAS DO SOLO
Solos arenosos com baixo teor de argila total, inferior a uns 8%, não há rocha nem camadas argilosas e nem mesmo densificadas até a profundidade de 1,5 m. O teor de húmus émuito baixo, não atingindo 1%.
Solos arenosos