Pesquisa Operacional
(WAGNER, Harvey M.; “Pesquisa Operacional”; 1986 ) – Biblioteca do ICE observação: este texto foi obtido através de OCR.
Nos últimos anos, fizeram-se muitos avanços técnicos significativos em pesquisa operacional. Mas um progresso ainda maior ocorreu na implementação da pesquisa operacional, seja em atividades privadas, seja no governo.
No início dos anos 60, um praticante de pesquisa operacional tinha que ser tanto um especialista científico como um mestre na "arte da persuasão". Naquela época, uma habilidade de venda ética, mas convincente, era necessária porque relativamente poucas empresas estavam convencidas de que a pesquisa operacional era uma atividade capaz de gerar lucros. A maioria dos executivos classificava essa atividade como uma forma esotérica de pesquisa e desenvolvimento, e, de fato, várias grandes empresas colocaram seu grupo de pesquisa operacional num departamento de P & D.
Desde então, esta situação mudou drasticamente. Hoje em dia, é raro os especialistas em pesquisa operacional precisarem justificar sua existência. Os executivos agora se orgulham de utilizar modelos computadorizados que foram projetados para ajudá-los a analisar problemas complexos de decisão. (Muitos administradores protegem seus modelos computadorizados como parte de seus domínios territoriais.) Enfim, pouquíssimos executivos nas empresas mais bem sucedidas ainda perguntam: "Porque precisamos de pesquisa operacional?'".
As perguntas que os administradores fazem agora são: "Que áreas de aplicação são as mais lucrativas?"; "Nossa companhia está gastando pouco ou muito em pesquisa operacional?"; "Como eu posso usar pesquisa operacional o melhor possível?" Em outras palavras, o interesse atual dos administradores é aprender como conseguir o máximo benefício com a pesquisa operacional.
As seções abaixo exploram as implicações práticas desta atitude gerencial e apresentam visões didáticas do processo de