Pesquisa de Mercado

O potencial de mercado de bicicletas elétricas no Brasil é bastante promissor embora deva ser visto com cautela. O Brasil é o terceiro maior fabricante mundial de bicicletas com fabricação de cerca de 4 milhões de unidades por ano e o quinto maior consumidor de bicicletas. Além disso, o consumo de bicicletas per capita é relativamente baixo no país.

Evolução da produção e consumo de bicicletas 2006 a 2012 (em milhares de unidades)

.fonte: Abradibi

O mercado de bicicletas elétricas no Brasil e no mundo
Segundo pesquisa realizada pela Navigant sobre o mercado de bicicletas elétricas, 9 em cada 10 bicicletas elétricas são vendidas na China. A pesquisa estima que a produção mundial de bicicletas em 2013 alcançou 2.6 milhões de unidades. O estudo citou ainda o crescimento do mercado na europa ocidental, segundo mercado após a Asia.

No Brasil, ainda faltam estatísticas oficiais de mercado mas Ricardo de Feo, que em 2009 fundou a General Wings, fabricante de bicicletas elétricas, estima que serão comercializadas cerca de 10000 bicicletas elétricas no Brasil em 2014. Mesmo assim a ABVE, Associação Brasileira do Veiculo Elétrico já contabiliza 12 fabricantes nacionais de bicicletas elétricas, sem contar com a Dafra, que lançou recentemente uma linha de bicicletas elétricas.

Principais problemas
Os maiores problemas da bicicleta elétrica são o alto custo, com modelos entre R$2000 e R$4000, o peso adicional da bateria e motor, autonomia da bateria, escassez de assistência técnica, falta ou demora para obtenção de peças de reposição, falta de locais para estacionamento, roubo ou furto e segurança no transito. Do ponto de vista legal, ainda existem controvérsias em relação ao enquadramento a legislação vigente em função da potencia e tipo de acelerador e concorrência da bicicleta mecânica. Outro problema potencial é o problema ambiental decorrente do descarte das baterias, tanto dos modelos a base de chumbo quanto de íons de lítio.
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