Pesquisa com seres humanos
Em 1946, na Guatemala, um grupo de cientistas pagou a prostitutas infectadas com sífilis para fazerem sexo sem proteção com vários homens, principalmente soldados e operários. Dessa maneira, totalmente ilegal, eles teriam as cobaias necessárias para os testes. Mais de 1300 pessoas acabaram infectadas e 82 morreram, devido a problemas decorrentes da doença.
Somente no ano de 2010, tal experimento se tornou de conhecimento público, o que, obviamente, gerou uma grande revolta dentro e fora do país. Até mesmo a Casa Branca entrou na briga por uma retratação e a punição dos responsáveis.
AS EXPERIÊNCIAS MÉDICAS NAZISTAS
Durante a Segunda Guerra Mundial vários médicos alemães realizaram “experiências” desumanas, cruéis, e muitas vezes mortais em milhares de prisioneiros dos campos de concentração.
Estas “experiências médicas” imorais, realizadas durante o Terceiro Reich, podem ser divididas em três categorias. A primeira consiste em experiências que tinham por finalidade facilitar a sobrevivência dos militares do Eixo. Em Dachau, médicos da força aérea alemã e da Instituição Experimental Alemã da Aviação realizaram experimentos sobre reações à alta altitude, usando câmaras de baixa pressurização, para determinar a altitude máxima da qual as equipes de aeronaves danificadas poderiam saltar de pára-quedas, em segurança. Os cientistas alemães também realizaram experiências de congelamento, utilizando os prisioneiros como cobaias para descobrir um método eficaz de tratamento para a hipotermia. Também os utilizaram para testar vários métodos de transformação da água marinha em água potável.
A segunda categoria de experiências tinha por objetivo desenvolver e testar medicamentos, bem como métodos de tratamento para ferimentos e enfermidades que os militares e a equipe de ocupação alemã encontravam no campo. Nos campos de concentração de Sachsenhausen, Dachau, Natzweiler, Buchenwald e Neuengamme, os cientistas testaram agentes imunizantes e soros para prevenir