Pesquisa antropológica e textual - Hippies

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS

OFICINA DE LEITURA
E ESCRITA
Hippies

a) hábitos de consumo.
Os hippies acreditam que os bens materiais,sem nenhum significado, não acrescentam valor algum ao seu dono. Sendo assim, consomem apenas aquilo que julgam de extrema necessidade, como alimentação, materiais para artesanato etc. Produzem grande parte daquilo que vestem e vendem, aproximando-os de um patamar de subsistência na nossa sociedade.

b) tipos de lazer preferido.
Faz parte do lugar-comum dizer que hippies são, em sua maioria, viciados em algum entorpecente. Tal afirmação apresenta-se como uma inverdade, assim como na maioria das generalizações. Eles buscam e prezam a paz, o autoconhecimento e a pregação de um estilo de vida não-materialista. Seus lazeres se confundem com o próprio trabalho; se divertem e sentem-se bem produzindo os artigos artesanais que vendem, atribuindo a eles significados (como o verde, amarelo e vermelho signos de paz) a serem carregados com quem quer que os compre.

c) problemas comuns enfrentados.
Os problemas enfrentados pelos hippies originam-se de revistas e vistorias constantes de policiais e representantes do poder público, contra a estadia e comércio dos hippies na região central de Belo Horizonte. Não é incomum ver a regional Centro-Sul da Polícia Militar (responsável pela região da praça sete) prendendo hippies pelo comércio do artesanato produzido por eles.

d) sonhos comunitários.
Esse grupo social, como já dito anteriormente, entende a paz como objetivo principal de vida. No contexto urbano de BH, isso implica em uma convivência pacífica com representantes do poder público. São mal-vistos e marginalizados pela própria sociedade, fazendo com que pareçam delinquentes de rua. Faz parte do sonho desse grupo ver-se respeitado no lugar que ocupam, e ter sua filosofia de vida entendida e passada adiante pelas outras pessoas.

e) modelos de vida.
Podemos dizer que