Pesquisa anatomia
Os répteis têm o corpo recoberto por uma pele seca, diferente da dos anfíbios, e praticamente impermeável. As células mais superficiais da epiderme são ricas em queratina, o que protege o animal contra a desidratação e representa uma adaptação à vida em ambientes terrestres. A pele pode apresentar escamas (cobras), placas (jacarés, crocodilos) ou carapaças (tartarugas, jabutis). Nos peixes, as escamas têm origem na derme, ou seja, na camada profunda da pele e são formadas por tecido ósseo. Ao contrário dos peixes, as escamas da maior parte dos répteis formam-se na epiderme (a camada superficial da pele) e são formadas por queratina. No entanto, também existem escamas ou placas ósseas em alguns répteis, como os crocodilos. A impermeabilização da pele ocorreu graças à intensa produção de uma molécula protéica, a queratina, a grande novidade bioquímica produzida em grande quantidade pela epiderme dos répteis, fato que se repetirá também nas aves e nos mamíferos. Na verdade, na pele dos anfíbios, essa molécula já existia, só que em pequeníssima quantidade, sendo incapaz de tornar a pele impermeável à água e aos gases da respiração. Essa adaptação permitiu aos répteis a economia de água, possibilitando a vida em habitat dos mais diversos, inclusive desérticos. Por outro lado, a falta de umidade da pele e a riqueza em queratina impedem as trocas gasosas que, assim, passam a ser executadas exclusivamente por pulmões.
A cor e o padrão da pele dos répteis são determinados pelos pigmentos de suas escamas, e estão relacionados ao ambiente em que ela vive. Podendo proteger os répteis contra predadores visualmente orientados, de três maneiras:
Advertência
Cor geralmente vistosa alerta predadores sobre o risco de atacá-lo, por ser venenoso
(Micrurus decoratus, coral);
Mimetismo
Cor e padrão igual à de espécies venenosas engana e assim afasta os predadores
(Oxyrhopus guibei, falsa