Períodos da Filosofia
Filosofia Antiga (do Século VI a. C até o Século V d. C.) Admitem-se em três fases nas história da filosofia Antiga, que aconteceram, sobretudo em Atenas e, depois em Roma: o período pré-socrático ou cosmológico, em que a filosofia se ocupa principalmente com a origem do mundo e as causas das transformações da natureza; o período socrático ou antropológico, ocorrido entre o final do Século V até o final do Século IV a.C.,cujas figuras principais são Sócrates, Platão e Aristóteles, em que o objeto de estudo da filosofia passa a ser o homem, sua vida política e moral, e sua capacidade de conhecer as coisas; e o período helenístico ou greco-romano, entre o final do Século III a. C até o Século II d. C, quando começa a consolidar-se a supremacia da visão cristã, sobretudo com o pensamento de Santo Agostinho. Neste período, deixa-se de acreditar em soluções mais coletivas para a vida humana e se começa a introduzir uma saída individual, consolidando-se uma nova ética e uma política que deixa de ser vista como boa. É o período em que predominam as doutrinas dos estoicos, dos epicuristas e dos céticos. Neste período, as doutrinas filosóficas helenísticas deixaram de ter sua sede em Atenas, e Roma passara a ser o lugar em que tais doutrinas continuaram consolidando-se e modificando-se.
Filosofia Medieval (do Século V d. C. até o SéculoXIV ou XV) A Filosofia Medieval inclui pensadores europeus, árabes e judeus. É o período de cerca de mil anos em que predomina a Igreja Católica Romana, e se criam, ao lado das catedrais, as primeiras Universidades, cujo curso principal era a Teologia, sendo a Filosofia uma “serva da Teologia”. Antes de mais lembremos que o Cristianismo nasceu no Oriente, e depois começa a difundir-se pelo Ocidente, a