Periodos da Filosofia
A Filosofia na História A filosofia está na História e tem uma história. Está na História: a filosofia manifesta e exprime os problemas e as questões que, em cada época de uma sociedade, os homens colocam para i mesmos, diante do que é novo e ainda não foi compreendido. Tem uma história: as respostas, as soluções e as novas perguntas que os filósofos de uma época oferecem tornam-se saberes adquiridos que outros filósofos tentam resolver. Pelo fato de estar na História e ter uma história, a Filosofia costuma ser apresentada em grandes períodos que acompanham.
Os principais períodos da Filosofia
Filosofia antiga (do século VI a.C. ao século VI d.C.) É formada por os quatros grandes períodos da Filosofia greco-romana, indo dos pré-socráticos aos grandes sistemas do período helenístico.
Filosofia patrística (do século I ao século VII) Inicia-se com as Epístolas de São Paulo e o Evangelho de São João e termina ao século VIII, quando teve início a Filosofia Medieval. A patrística resultou do esforço feito pelos dois apóstolos intelectuais (Paulo e João) e pelos primeiros Padres da igreja para conciliar a nova religião – o Cristianismo – com o pensamento filosófico dos gregos e romanos. Divide-se em patrística grega ( ligada á Igreja de Bizâncio) e patrística latina (ligada à Igreja de Roma) e seus nomes mais importantes foram: Justino, Tertuliano, Atenágoras, Orígenes, Clemente, Eusébio, Santo Ambrósio, São Gregório Nazianzo, entre outros... A patrística foi obrigada a introduzir ideias desconhecidas para os filósofos greco-romanos. Precisou também explicar como o mal pode existir no mundo, já que tudo foi criado por Deus, que é pura perfeição e bondade. O grande tema de toda a Filosofia patrística é o da possibilidade de conciliar razão e fé, e, a esse respeito, havia três posições principais:
1. Os que julgam fé e razão irreconciliáveis e a fé superior à razão.
2. Os que julgam fé e razão