Perspectivas territoriais e regionais para políticas públicas brasileiras.
Resumo
O artigo escrito por Dirce Koga e Kazuo Nakano, trata principalmente as diferentes expressões da questão social e necessidades da população encontradas em várias regiões do país, como é feita a escala do agrupamento dessas região por condições similares e como deve ser feita a implementação de políticas publicas para atender eficazmente a necessidade da população de cada região.
Segundo o texto a visão de mundo que temos depende do lugar onde nos criamos, ou seja, de onde somos. No Brasil as políticas públicas tem um grande desafio, de tornar universais os direitos básicos dos cidadãos sem perder de vista as diversidades e particularidades de seu local de origem. Em todo o território Brasileiro a desigualdade está presente em menor ou maior grau e a forma como essa desigualdade se expressa possui muitas variáveis. A cultura brasileira é muito diversificada e muito bela, porém a discrepante contradição entre riqueza e pobreza torna a realidade do país, não tão bonita.
Os autores ressaltam que criar e implementar políticas publicas sob a perspectiva territorial, ou seja o agrupamento de cidades e região com base nas semelhanças de desafios e expressões parecidas da questão social, implica usar essas características a favor da população. Ser negro, criança, mulher, idoso ou deficiente associado ao fator pobreza, exclui duplamente o individuo, gerando o preconceito contra essas pessoas. Fala-se aqui de contrapontos vividos no cotidiano da população sócio-territoriais, que está presente em todas as cidades brasileiras independente de sua localização. O fenômeno da territorialização se manifesta em escalas regionais, que são determinadas pelas características políticas e sociais de acordo com a complexidade dessas características que unem as regiões abrangidas.
Quando é detectada uma escala territorial, não quer dizer que seu interior seja homogêneo, a região nordeste por exemplo