Peroxissomos
São pequenas organelas que possuem ente 0,3 e 1 um de diâmetro, não possuem DNA próprio, estão presentes no citoplasma de células eucarióticas, são cobertas por uma membrana lipoproteica. A peroxidade degrada as moléculas de peróxido de hidrogênio (água oxigenada) que se formam como resultado do metabolismo (funcionamento) celular. Surgem a partir do crescimento e da fissão de peroxissomos preexistentes.
Em seu interior além de conterem enzimas que degradam gorduras e aminoácidos, têm também grandes quantidades de enzimas digestivas que promovem a reação do oxigênio com algumas moléculas orgânicas. Nessa reação a molécula orgânica perde hidrogênio e se forma água oxigenada. A água oxigenada é tóxica, mas no peroxissomo há a catalase. Enzimas oxidativas são a catalase e urato oxidase, que em concentração elevada em algumas células destacam-se devido a presença de cristais.
A catalase converte o peroxido de oxigênio popularmente conhecido como água oxigenada em água e oxigênio. A água oxigenada se forma normalmente durante a degradação de gorduras e de aminoácidos, mas em grande quantidade pode causar lesões à célula. A atividade da catalase é importante porque o peróxido de hidrogênio que se forma nos peroxissomos é um oxidante energético e prejudicaria a célula se não fosse eliminado rapidamente.
Parte dos tecidos graxos encontrados nas gorduras é oxidada nos peroxissomos e transformadas em moléculas menores, usadas como fonte de energia pela célula. Outra parte é oxidada na mitocôndria.
O álcool ingerido pelo organismo também é oxidado nos peroxissomos e nas mitocôndrias das células do fígado e dos rins. Os peroxissomos estão envolvidos também na síntese da bili (líquido produzido pelo fígado que age como um detergente, ajudando a gordura a se misturar com a água).
Nos vegetais existe uma vesícula semelhante ao peroxissomos com enzimas que transformam os lipídios armazenados nas sementes em glicídios. São importantes para o crescimento