pernambuco
A economia de Pernambuco está com novas perspectivas denotadas por um novo ciclo de investimentos com potencial de geração de emprego e renda. Após longos anos, o “lócus” de Suape torna-se um lugar de atração de novos negócios, que tende a substituir boa parte dos espaços envolvidos com a economia açucareira, ou seja, está havendo uma realocação de setores e de mão de obra, em especial no segmento industrial.
Outro local que está começando a atrair capitais é a mata norte, liderada pela cidade de Goiana, donde, a pouco, foi conferida a implantação da fábrica da FIAT em Pernambuco. Este investimento poderá trazer uma série de indústrias satélites que irão suprir toda a cadeia produtiva da montagem de automóveis. Tem-se como destaque, a necessidade de uma siderúrgica e de várias metalúrgicas, que irão abastecer a fábrica mãe – a montadora – de uma série de insumos que vão desde as estamparias a peças metálicas e de plástico.
Por outro lado, vem à tona uma necessidade da indústria: a formação de mão de obra. Ocorre que esta carência é crucial para o processo de desenvolvimento do Nordeste, pois não ocorre no espaço nordestino uma cultura própria de domínio de processos em tecnologia automotivas, salvo raríssimas exceções, de algumas montadoras tipo artesanais, localizados nos estados do Ceará e Rio Grande do Norte.
Com estímulos a interiorização, inclusive com ênfase na formação de capital humano, pode-se colher “novos frutos” para as próximas gerações, que vão de empregos de maior complexidade e formação de mestres e professores. Com essa política de preparo dos jovens, o Estado passaria a ser uma referência na preparação de mão de obra especializada em ramos como pneumática, instalações elétricas, hidráulicas e eletrônicas.
Frente a estes desafios ressurge uma profissão: a de professor. É a partir de suas competências é que serão multiplicados os novos operários, mestres e engenheiros do futuro, que