permanencia no espaço e tempo
permanece no tempo.
Matéria: Técnica do Ator
Prof: Miriam Rinaldi
Carolina Dantas Turino (Lua)
RA 00131229
Há muitas formas de expressar. Perdemo-nos em nosso cotiano, em meio a tantas palavras e gestos, não percebemos. A cada instante emitimos mensagens e recebemos do entorno. Esta troca inconsciente, por alguns, principalmente no oriente, foi estudada, elaborada e codificada. A antropologia teatral nasce para nos direcionar e conceituar o estudo corporal em cena. Atores ocidentais contemporâneos não possuem um repertório orgânico de “conselhos” para proporcionar apoio e orientação. Têm como ponto de partida geralmente um texto ou as indicações de um diretor de teatro. Faltam-les regras de ação que, embora não limitando sua liberdade artística, os auxiliam em suas diferentes tarefas. O ator oriental tradicional, em contrapartida, possui uma base orgânica e bem testada de “conselhos absoluto”, isto é, regras de arte que codificam um estilo de representação fechado ao qual todos os atores de um determinado gênero devem adequar-se. Desnecessário dizer que os atores que trabalham dentro de uma rede de regras codificadas possuem uma maior liberdade do que aqueles - como os atores ocidentais - que são prisioneiros da arbitrariedade. “As artes”, escreveu Decroux, “parecem-se entre si por seus princípios, não por seus espetáculos”. Para Decroux, assim como para os mestres orientais, essa não e uma questão de limitação mental ou intolerância. é uma consciência de que as bases do trabalho de um ator, os pontos de partida, devem ser defendidas como bens preciosos, mesmo sob risco de isolamento. O primeiro passo em descobrir quais os princípios que governam um bios cênico, ou vida, do ator, deve ser compreender que as técnicas corporais podem ser substituídas por técnicas extracotidianas, isto é, técnicas que não repeitam os condicionamentos habituais no corpo. As técnicas cotidianas geralmente seguem