Perigo com Animais Marinho
Ao longo do século passado, alguns autores publicaram estudos sobre animais aquáticos venenosos e traumatizantes. ( Froés estudou sobre os aspectos farmacológicos, clínicos e terapêuticos dos envenenamentos causados por peixes-sapo ou niquins.)
O ser humano se machuca ao pisar no niquim, o mesmo contém dois espinhos da parte de cima do corpo e fica fácil saber se o ferimento foi causado por esse peixe pois o paciente fica com dois furos no pé.
Na ultima década intensificaram os estudos sobre acidentes causados por animais aquáticos no país, principalmente por cubomedusas e caravelas.
Principais Acidentes
Esponjas marinhas – São imóveis e de estrutura corporal semelhante a um tubo por onde passa a água do mar de onde extraem seu alimento. As lesões causadas apresentam um quadro de irritabilidade na pele. Esses ferimentos são mais comuns em colhedores de esponjas marinhas para fins cosméticos e em estudantes de biologia marinha, que coletam os animais sem os devidos cuidados por não terem informações sobre os perigos dos mesmos. O tratamento é feito com anti-alérgico e com pomadas próprias para este tipo de ferimentos.
Cnidários (Cubomedusa e caravelas) – Os cnidários podem ser fixos (hidras ou pólipos) ou móveis (medusas) e a maioria possui tentáculo. As medusas estão associadas a acidentes fatais em vários países e duas são mais comuns no Brasil, a Tamoya Haplonema (cubomedusa) e a Chiropsalmus quadrumanus. (caravela). O ferimento acontece quando a pessoa encosta nos tentáculos desses animais e os sintomas são: dores intensas no local instantaneamente, podendo haver náuseas, vômitos, falta de ar, arritmias cardíacas e óbito. As primeiras medidas a serem tomadas quando ocorre um acidente com água-viva é a compressa de água do mar gelada para controle da dor e