Perica forense
O papel de um perito não acaba quando ele termina o seu relatório. Vai muito além, pois, a maior parte do trabalho consiste em testemunhar no tribunal sobre as evidências que coletou, os métodos que usou e número de pessoas que tiveram contato com determinadas provas documentais. Ao advogado de defesa cabe descaracterizar as evidências apresentadas. A defesa tentará incriminar cada evidência apresentada no tribunal. A legalidade da busca, a preservação sem máculas da prova e a completa e incontestável documentação do local do crime são as considerações mais importantes numa investigação da cena do crime.
A investigação da cena do crime é o ponto de encontro entre a ciência, a lógica e a lei. Os criminalistas usam diversos tipos de equipamentos que registram o mais mínimo detalhe, antes que o local seja alterado. Eles também fazem anotações verbais num gravador que são transcritas posteriormente. Câmeras são usadas para captar imagens de detalhe dos ferimentos e peças individuais de evidência.
A evidência forense entra em duas categorias: física e biológica. A evidência física, geralmente, conta com as impressões, armas de fogo ou outros itens. Já a evidência biológica é a presença de sangue, cabelos ou outros fluidos corporais e materiais orgânicos. Com freqüência, os investigadores colocam tendas para prevenir que o vestígio seja destruído pelos elementos.
Fontes de luzes alternativas, como as luzes ultravioletas e ultravermelhas, são usadas para recolher vestígios que não podem ser vistos a olho nu. Os examinadores conseguem revelar impressões digitais através de pós-especiais ou usando fitas adesivas especiais que copiam as amostras individuais. Kits de modelagem são usados também para recolher impressões de pneus, pegadas de sapatos ou pés e marcas de ferramentas.
Os investigadores também recolhem minúsculos vestígios forenses com pinças e cotonetes.
Em uma cena de crime, o perito pode coletar