Drogas ambiente de trabalho

Introdução

Os transtornos ocasionados pelo consumo de substâncias psicoativas no Brasil avolumam-se a cada ano. Suas dimensões e consequências ultrapassam aquelas imaginadas há 10 ou 20 anos, constituindo-se em grave problema de saúde pública em diversos países e exigindo a aplicação de recursos de toda ordem para minimizar o problema.
O mercado de trabalho, na atualidade, não exige apenas a formação técnica de um profissional. Procura por pessoas que além de serem altamente qualificadas, sejam íntegras em todos os aspectos e que tenham responsabilidade pessoal e social, pois aspectos negativos decorrentes da personalidade e das atitudes do trabalhador refletem negativamente na empresa, geram custos sociais de enormes proporções e diminuem a lucratividade¹.
Entretanto, esta política social tem-se efetivado além das campanhas preventivas. Muitas empresas passaram a realizar exames em seus trabalhadores, com a finalidade de descobrir e monitorar o trabalhador usuário de drogas, e não temos em nossa legislação nenhuma previsão legal expressa ou direta sobre a legalidade destes exames.
Todos os exames toxicológicos acontecem apenas com a aceitação do funcionário, através da assinatura de um termo de adesão ao programa.
A prevenção ao uso de drogas tem o objetivo de evitar que a força de trabalho se torne suscetível ao uso de drogas. Através de uma política clara e concisa, e da comunicação da mesma para todos os funcionários, ficando claro qual é a postura que a empresa espera de seus colaboradores em relação ao tema. A educação sobre drogas e álcool também é parte fundamental da prevenção. Juntamente com a política, a conscientização sobre o tema deixa o funcionário informado sobre as consequências do consumo de drogas em sua vida profissional e pessoal.

Objetivo

As empresas têm apresentado crescente interesse na implantação de programas de prevenção e combate ao uso de drogas no ambiente de trabalho, com o objetivo de garantir o bem estar dos