Drogas
Rev Latino-am Enfermagem 2005 novembro-dezembro; 13(número especial) www.eerp.usp.br/rlae Online
CONSUMO DE DROGAS E VIOLÊNCIA NO TRABALHO FEMININO ZAPALLAL – LIMA/PERÚ¹
Yesenia Musayón²
Catherine Caufield³
Este é um estudo descritivo, correlacional, transversal, e qualitativo. Seus objetivos foram identificar os fatores de risco socio-demográficos e de trabalho para o consumo de drogas, tipos de violência no ambiente de trabalho relacionados ao uso de drogas e compreender a percepção da mulher trabalhadora sobre o fenómeno. Foram entrevistadas 125 mulheres trabalhadoras da área de Zapallal, Lima; com entrevistas detalhadas junto a 16 mulheres que haviam sofrido violência no seu ambiente de trabalho. 52,8% das mulheres faziam consumo de álcool, e 6,4% consumiam alguma droga ilícita. As católicas apresentaram risco maior para o consumo de álcool, assim como as com idade inferior a 20 anos apresentaram risco maior para o consumo de drogas ilícitas. Nesta amostra, 17,6% havia sofrido violência verbal no trabalho, 9,6% algum tipo de violência física e 1,6 por cento, assédio sexual no trabalho. A mulher trabalhadora se percebe como grupo vulnerável para a ocorrência de violência no trabalho, sente-se fraca para defender-se, e, em alguns casos, apesar de sentir medo e vergonha, notifica a violência.
DESCRITORES: transtornos relacionados ao uso de substâncias, mulheres maltratadas.
DRUG CONSUMPTION AND VIOLENCE IN THE WORKERS WOMAN ZAPALLAL – LIMA/PERÚ
The study was descriptive, corelational, cross-sectional, and qualitative. The objective was to identify the sociodemographic and labor risk factors for drug consumption, types of violence in the workplace related to drug consumption and also to understand the perception of woman workers regarding the relationship between drug consumption and workplace violence. 125 women workers of four AAHH of Zapallal in Lima were surveyed. 16 women who experienced workplace were