perfil dos acidos graxos de microalgas
Elisangela Martha Radmann e Jorge Alberto Vieira Costa*
Escola de Química e Alimentos, Universidade Federal do Rio Grande, CP 474, 96201-900 Rio Grande – RS, Brasil
Recebido em 5/5/07; aceito em 27/3/08; publicado na web em 4/9/2008
Artigo
Conteúdo lipídico e composição de ácidos graxos de microalgas expostas aos gases CO2,
SO2 e NO
LIPID CONTENT AND FATTY ACIDS COMPOSITION VARIATION OF MICROALGAE EXPOSED TO CO2, SO2 AND NO.
The objective of the present work was to verify the lipid content and the fatty acid composition of the microalgae Spirulina sp.,
Scenedesmus obliquus, Synechococcus nidulans and Chlorella vulgaris cultivated in a medium containing CO2, SO2 and NO. The microalga Scenedesmus obliquus presented the highest lipid content (6.18%). For the other microalgae the lipid content ranged from 4.56 to 5.97%. The major monounsaturated fatty acids content was 66.01% for S. obliquus. The PUFA were obtained in major amount by the microalgae Spirulina sp. (29.37%) and S. nidulans (29.54%). The palmitoleic acid was in larger amount, with 41.02% concentration (Spirulina sp.)
Keywords: fatty acids; carbon dioxide; microalgae.
INTRODUÇÃO
Com o surgimento de indústrias e usinas termelétricas movidas a combustíveis fósseis, principalmente carvão e petróleo, as sociedades modernas passaram a liberar no ar grandes quantidades de dióxido de carbono (CO2) e outros gases, como dióxido de enxofre (SO2) e óxido nítrico (NO), agravando o efeito estufa. Existem diversos métodos para captura de CO2 atmosférico, dentre os quais a biofixação por microalgas.1 Com a utilização de CO2, as microalgas se multiplicam e produzem uma série de compostos de interesse, principalmente proteínas, ácidos graxos e corantes. Os ácidos graxos quando extraídos podem ser utilizados como alimento, fármacos ou transformados em biocombustíveis.
Além das microalgas serem utilizadas para biofixar CO2 da atmosfera, elas