perfil do consumidor paraná
O levantamento mostra que mais da metade das pessoas ouvidas pelo iBRAIN se diz cautelosa e racional. Por outro lado, um percentual significativo (23,2%) acredita que o comportamento de compra depende da situação. Apenas 12,7% se autodenominam consumidores compulsivos e impulsivos.
Segundo Fábio Tadeu Araújo, sócio da iBRAIN e coordenador da pesquisa, esses perfis de consumidores foram encontrados em todas as classes sociais, com pequena variações em relação às faixas de renda. Os mais ricos, por exemplo, tendem a ser naturalmente mais impulsivos – em ambos os casos, quanto maior o preço do produto, mais o nível de exigência dos consumidores. “A diferença está mais no preço dos produtos que os consumidores vão comprar do que no nível de cautela e exigência, que é semelhante entre as faixas de renda”, diz.
O perfil "mainstreamer" - que é fiel a marcas tradicionais e prioriza a segurança e a família - é predominante em 42 países. No Brasil, representa 26% da população, seguido pelo "aspirer", com 24%. Este segundo tipo é o consumidor materialista, que busca status, ostenta marcas (mesmo que não tenha dinheiro para isso), como o office-boy que compra tênis importado a prestação.
O "succeeder", com 19%, é empreendedor, compra menos, não gosta de exibir grifes, mas escolhe o melhor. "Explorer", com 10%, é o rótulo dado ao público inquieto, aberto a novidades e jovem de espírito, seja de 18 ou 60 anos; "reformer", 9%, é intelectual, o menos materialista de todos os perfis, opta por produtos política e ecologicamente corretos.
Por fim, empatados com 6%, estão os grupos "resigned" - avesso a inovações e tecnologia, preocupa-se em preservar as raízes - e "struggler" - não acredita nas instituições, em propaganda e consumo, é imediatista, e sua compra está relacionada ao preço e a uma gratificação instantânea.
Infográfico