PERCEPÇÃO PARA LEIBNIZ
Leibniz era racionalista, não defendia apenas as percepções claras, na qual Descartes defendia, ele vai além e sustenta que temos também as “pequenas percepções” ou obscuras que escapam à nossa consciência.
Não há equivalência entre mente e consciência (desenvolve noção do inconsciente).
- ideias claras e distintas (Descartes) x ideias obscuras e confusas (Leibniz). Ele diz que “falharam os cartesianos ao desprezarem as percepções inapercebidas”.
Percepção:
“é o estado passageiro em que o espírito é em geral puramente passivo, não podendo deixar de perceber o que percebe atualmente”. Ao contrário, o pensamento “significa muitas vezes a operação do espírito sobre as suas próprias ideias, quando age e considera uma coisa com um certo grau de atenção voluntária.”
Ele afirma que todos animais possuem percepção (apesar não terem pensamento), e essa “pequenas percepções” todos nós temos.
“Pequenas percepções”: são as percepções que não temos consciência.
Temos a todo momento, porém sem “apercepção”. Podem se tornarem maiores/fortes ou vice e versa.
“jamais romperíamos uma corda com a maior força do mundo, se ela não começasse a ser esticada um pouco por esforços iniciais menores, ainda que esta primeira pequena distensão da corda não apareça.” (Leibniz)
As pequenas percepções são necessárias à condição da apercepção. campo psicológico não pode ser limitado ao domínio da consciência.
APERCEPÇÃO: percepção consciente através da reflexão.
- o que determina a apercepção de um dado conteúdo é a sua força ou poder que atrai nossa atenção.
FONTE: http://www.scielo.br/pdf/ptp/v20n3/a09v20n3.pdf A Psicofísica é a relação entre o corpo e alma (Fechner).
A intenção é medir o aumento da intensidade mental correspondente ao aumento relativo da energia física do corpo.
Descartes: relação corpo e alma resolve-se na doutrina do