Pequenas e Médias empresas como patrocinadoras de planos previdenciais em entidades fechadas de previdência complementar
O artigo apresentado com o objetivo de quantificar o carregamento de contingência sobre provisões Matemáticas de entidades fechadas de previdência complementar- EEPCs, para entidades de diferentes portes, demonstrando, assim, a influência da variável “número de participantes” no nível de carregamento de contingência estipulado. Mostrou com seu resultado que as taxas de carregamento das obrigações das EEPCs são decrescentes com o aumento o tamanho do grupo de seus participantes, considerando-se cada nível de solvência estudado. Constatou-se, ainda, que a necessidade de elevadas taxas de contingências dificultam a constituição de planos em EEPCs por Pequenas e Médias Empresas- PMEs.
Introdução
A afinidade entre os temas de finanças e Ciências Atuárias levantou uma preocupação com a solvência de entidades de pequeno porte, que normalmente tem a probabilidade de honrar apenas 50% de seus compromissos futuros, criando um carregamento de contingência para obter uma menor taxa de inadimplência.
Referencial Teórico
Solvência em uma Entidade de Previdência
A solvência econômica persegue a situação na qual o total dos haveres deve sempre igualar ou superar o total das obrigações. A solvência financeira, expressa aquela situação em que há sempre disponibilidade de recursos líquidos para os pagamentos correntes das obrigações da entidade.
Na atuária convencional adota o método determinístico de avaliação atuarial. Em árvore de probabilidade no estudo de atuária utiliza o espaço amostral, conjunto de todos os resultados possíveis de um experimento. O vetor das consequências econômicas e o das correspondentes probabilidades contêm muitas informações que possibilita calcular todos os momentos dessa distribuição e fazer as deduções permitidas pela função massa de probabilidades pertinentes ás variáveis aleatórias discretas VOA e VOAA. Cálculo da