Pensamentos econômicos de Adam Smith, Karl Marx e John Keynes
2644 palavras
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ADAM SMITH (1723-1790) Adam Smith, considerado o formulador da teoria econômica, nasceu em 1723, em Kirkcaldy, na Escócia. Ele freqüentou a Universidade de Oxford, e nos anos de 1751 a 1764 ensinou filosofia na Universidade de Glasgow onde publicou seu primeiro livro, A Teoria dos Sentimentos Morais. Contudo, foi com outra obra que ele conquistou grande fama: Uma Pesquisa Sobre a Natureza e as Causas das Riquezas das Nações, lançado em 1776. Foi o primeiro a lançar os fundamentos para o campo da ciência da economia. Ele tornou o assunto compreensível e sistemático e seu livro A Riqueza das Nações, é sua obra mais influente também pode ser considerado como a origem do estudo da Economia. Smith sempre utilizava um mesmo tema em suas teorias: era o de que, embora os indivíduos pudessem agir de forma egoísta e estritamente em proveito próprio ou da classe à qual pertencessem, e muito embora o conflito individual e o conflito de classes parecesse, resultar destes atos, havia as leis da natureza, que Smith chamava de mão invisível, não era fruto do desígnio de qualquer individuo, mas era o funcionamento das leis naturais. Não funcionaria adequadamente se houvessem impedimentos ao livre comércio. Ele era um forte oponente aos altos impostos e às intervenções do governo, que afirmava resultar em uma economia menos eficiente, e assim fazendo gerar menos riqueza.
Smith acreditava que havia quarto estágios distintos de desenvolvimento econômico e social: a caça, o pastoreio, a agricultura e o comercio. Em cada estágio, o entendimento dos métodos de produção e distribuição das necessidades econômicas de uma sociedade era a chave para a compreensão de suas instituições sociais e de seus governos.
Reconhecia claramente a importância central do conflito de classes entre capitalistas e trabalhadores. Via que a principal base de diferenciação de classes era a propriedade da terra e do capital. Também via que o poder dos