pensamento e inteligencia
1. Pensamento
O pensamento é aquilo que é trazido à existência através da actividade intelectual. Por esse motivo, pode-se dizer que o pensamento é um produto da mente, que pode surgir mediante actividades racionais do intelecto ou por abstracções da imaginação.
Assim, o pensamento pode implicar uma série de operações racionais tais como: a análise, a síntese, a comparação, a generalização e a abstracção, ou seja o pensamento tem a função de separar, abstrair os dados, formular sob forma de conceitos e juízos, relacionando-os harmoniozamente pelo raciocínio (indução e dedução), e sempre com a intenção de uma busca voltada para um verdadeiro conhecimento.
2. Inteligência
A palavra inteligência deriva do latim inteligere (inter-entre e legere-escolher). Assim sendo, a origem etimológica do conceito de inteligência faz referência a quem sabe escolher ou seja, permite portanto seleccionar ou escolher as melhores opções na hora de solucionar uma questão.
No sentido mais lato, a inteligência é pois, o uso consciente que fazemos da nossa faculdade de pensar, sendo este uso consciente do pensamento o que nos distingue dos outros seres (que também pensam, porem com um grau inferior de consciência, e portanto, de inteligência). Assim, a inteligência é um processo cognitivo que engloba várias capacidades, tais como:
Capacidade de adaptação a situações novas;
Capacidade de resolver problemas práticos e abstractos;
Capacidade de raciocionar ou pensar abstratamente;
Capacidade de aprender.
Distinção entre pensamento e inteligência
O conceito de pensamento é, em geral, mais amplo e pressupõe uma capacidade de compreensão maior do que a inteligência.
Assim sendo, a inteligência colhe, recolhe e reúne os dados oferecidos pela percepção, pela imaginação, pela memória e pela linguagem, formando redes de significações com as quais organizamos e ordenamos o nosso mundo e a nossa vida, recebendo e doando sentido a eles. O pensamento, porém, vai