Pensadores
1) É a partir do romantismo alemão que a compreensão e a interpretação não aparecem apenas em manifestações escritas, mas dizem respeito à relação entre os seres humanos e destes com o mundo.
2) Aspirou à unificação do “realismo com o idealismo”, significando pensar juntos o universal e o particular, o ideal e o histórico.
3) Pressupõe uma incontornável relatividade do pensamento que tem como conseqüência a relatividade do saber, derivada da inseparabilidade de pensamento e linguagem e a inexistência ou impossibilidade de uma linguagem universal.
4) a dialética, mesmo que entendida como a possibilidade do pensamento em sua idealidade formal e enquanto “ciência” da unidade do saber, sempre se encontra conformada pela temporalidade da linguagem em que se expressa, haja vista que pensamento puro, não obstante ser caracterizado pela imutabilidade e universalidade, nunca se dá por si, mas sempre através de uma linguagem histórica.
5) Complementaridade inexorável entre a hermenêutica, a qual visa a apreensão do pensamento contido em um discurso particular, e a dialética, que objetiva a exposição do pensamento em um discurso. Note-se, ainda, que estas duas “ciências” encontram-se em uma relação de interdependência com a gramática, na medida em que na base está a operação de entendimento e comunicação lingüística.
6) Sua obra tem por finalidade principal delimitar o conceito de compreensão. Volta-se seu labor para suprir a necessidade filosófica de elaborar uma hermenêutica geral, repensou a hermenêutica como ciência ou arte da compreensão, com o escopo de descrever as condições da compreensão em qualquer diálogo.