Pensadores
Deleuze atualizou idéias como as de devir, acontecimentos, singularidades, enfim conceitos que nos impelem a transformar a nós mesmos, incitando-nos a produzir espaços de criação e de produção de acontecimentos-outros. Acima de tudo, Deleuze nos convida a experimentar junto com ele suas idéias, sem nos tornarmos representantes de deleuzianismos, ou de um pensamento deleuziano. O método de Deleuze rejeita o recurso às mediações. É por isso que ele é essencialmente antidialético. A mediação é exemplarmente uma categoria. Ele nos propõe a produção imanente sem a mediação. Deleuze nos provoca com idéias de pensar e de criar conceitos, como dispositivos, ferramentas, algo que é inventado, criado, produzido, a partir das condições dadas e que opera no âmbito mesmo destas condições.
O grande tema da filosofia de Gilles Deleuze é o pensamento. O exercício do pensamento e a possibilidade de novas formas de expressão do pensar percorrem toda a sua obra. Desde seus textos monográficos até as obras derradeiras, Deleuze parece propor-nos duas questões: O que é o pensamento? Em que medida é possível dar ao pensamento novos meios de expressão? Estes são os pontos de partida por meio dos quais porei em discussão as relações entre a filosofia e a não-filosofia em Gilles Deleuze.
Philip Kotler
Philip Kotler nasceu em 1931, na cidade de Chicago. Estudou na Universidade DePaul, concluiu mestrado em economia na Universidade de Chicago, e doutorado no Instituto Tecnológico de Massachusetts (MIT). Realizou pós-doutorado em Matemática, na Universidade Harvard, e posteriormente em Ciências do Comportamento, na Universidade de Chicago. No fim da década de 60, começou a trabalhar como analista em Pittsburgh e a lecionar Marketing