A Mandragora
O Renascimento foi o período da valorização da estética, e do homem como principal elemento da condução da história. Essa característica é definida como antropocentrismo ("homem no centro") e fez oposição a visão teocêntrica ("Deus no centro") da Idade Média. Davam grande importância às ciências e a razão. Os renascentistas defendiam a ideia de que há explicação científica para a maioria das coisas. Portanto, desprezavam as explicações elaboradas pela Igreja Católica ou por outras fontes que não fossem científicas. Assim como também valorizavam o indivíduo, sua personalidade e criações.
Nicolau Maquiavel (Florença, 3 de maio de 1469 — Florença, 21 de junho de 1527) foi um historiador,poeta, diplomata e músico italiano do Renascimento.
Em 1518, quando passava por um período de desaprovação do governo e encontrava-se em um estado depressivo, resolveu escrever algo, que não se relacionasse a política ou história, e se aventurou escrevendo uma comédia, A Mandrágora. Esta foi considerada uma obra-prima do Renascimento Italiano.
A Mandrágora abrange as características do Renascimento, mostrando a crítica a Igreja, o individualismo das personagens e pondo a mostra as falhas humanas, desvirtuando a mulher, o padre, e pondo a prova o caráter do homem. Entre a paixão, as mentiras, a luxúria o suborno e os vícios humanos, Maquiavel mostra em A Mandrágora, de uma forma muito cômica, exatamente as transformações que o Renascimento vinha causando.
Desta forma, é possível que se perceba que a obra de Maquiavel se enquadra no renascimento e o justifica. A Mandrágora se consagra, por ser uma comédia, e que mostra a realidade de forma cômica e não expressamente dirigida à Igreja e nem à crítica dos valores humanos. E talvez isso foi possível, pois na obra não existe A IGREJA, mas um único padre, que é apenas um personagem, não representativo da igreja, na visão da sociedade da época. Por fim, Nicolau Maquiavel foi genial em