Pensadores Políticos
Criou a clássica teoria sobre as formas de governo ou politeias. Em seus estudos sobre a política, ele faz a distinção entre “constituições retas” e “desviadas” tendo como base a intenção do(s) governante(s) em defender os próprios interesses ou o bem comum. Aristóteles considera governos retos (que se preocupam com o bem comum) o reino, a aristocracia e a polítia, e desviados (que apenas defendem seus próprios interesses) a tirania, a oligarquia e a democracia, porém na teoria aristotélica a diferença não está exatamente na quantidade de governantes e sim na presença (no governo) de ricos e/ou pobres.
Nicolau Maquiavel
Com a derrocada da república e a ascensão da monarquia dos Médici, que levou ao seu exilio, Maquiavel começou a preocupar-se em dar instruções ao “príncipe” visando a unificação da Itália.
Visou desvendar uma “ética política” não moral, em que o ator político fosse julgado pelos seus resultados e não pelos meios empregados.
Maquiavel define o estado como sendo o espaço onde o ator político (príncipe) atua, exercendo sua coerção e procurando o consenso; o espaço onde o poder político é gerado e desenvolvido; o espaço onde as leis que regulam a ordem social são criadas. Por outro lado, a sociedade seria o espaço “privado” onde o povo desenvolve e mantêm as atividades econômicas, a propriedade privada e a família. E é nesse espaço onde o príncipe não pode intervir.
Thomas Hobbes
Na sua obra “Leviatã”, Hobbes define o “estado de natureza” como sendo um estado regido pela existência de um desejo perpétuo de poder pelos homens. Nesse estado todos são concorrentes, pois cada indivíduo tem a capacidade de alcançar seus objetivos, podendo até causar a morte de outro na defesa desses objetivos. Sendo assim ele propõe a necessidade de se criar um contrato entre os homens que crie regras de convívio social e de subordinação politica e pelo qual seus poderes e direito seriam controlados por um poder soberano: o estado.
John Locke
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