Pensamento político de pensadores

CAPÍTULO 1

Pensamento político no Início da Idade Média

A Idade Média é marcada politicamente pela existência de dois poderes: um material e outro espiritual. O Papa representava o poder espiritual e o rei o poder material. A igreja legitimava o poder do Estado, atribuindo-lhe origem Divina.

Os principais pensadores políticos da igreja que se destacaram na passagem da Idade Antiga para a Idade Média foram Santo Agostinho, São Bernardo Claraval e São Tomás de Aquino. Outros pensadores que valem ser abordados nessa faixa de transição são: Sócrates, Platão e Aristóteles.

1. – Pensamento Político de Sócrates

Ele questionava que para acreditar em algo que era necessário ter provas que comprovasse se era verdadeiro ou não. Sócrates passou a se preocupar com o ser humano, indo atrás de respostas que o mistério da vida trás, dizia que conhecer seu interior era conhecer Deus.

Diz-se que Sócrates acreditava que as ideias pertenciam a um mundo que somente os sábios conseguiam entender, fazendo com que o filósofo se tornasse o governante ideal para um Estado. Opunha-se à democracia aristocrática que era praticada em Atenas durante sua época; essa mesma ideia surge nas Leis de Platão, seu discípulo. Sócrates acreditava que ao se relacionar com os membros de um parlamento a própria pessoa estaria fazendo-se hipócrita.

2. – Pensamento Político de Platão

Para Platão a cidade tinha que está subdividida em três classes sociais: a classe econômica dos proprietários de terra, artesãos e comerciantes e a classe militar dos guerreiros, também tinham a classe dos magistrados que submetia o governo sob as leis. Cada classe tinha sua função, ou seja, governar, defender a cidade e assegurar a sobrevivência da Polis. Para Platão, o político deve possuir qualidades especiais, habilidades seguras e conhecimentos essenciais. O político deve encontrar o equilíbrio entre os fortes e poderosos e os mais fracos e