Pensadores Iluministas
Montesquieu
Originário da alta nobreza combateu a monarquia absolutista e as intervenções da Igreja no Estado. Teorizou sobre o abuso de poder praticado pelo monarca e afirmava que a concentração deste poder é causa do abuso de poder sendo assim “só o poder freia o poder”.
Acreditava que os poderes públicos deveriam ser autônomos e independentes, sendo um dos principais teóricos da divisão do poder Publico em três através da teoria da tripartição dos poderes sendo eles:
Poder Executivo que era responsável pela administração do território concentrado na mão do poder.
Poder Legislativo: responsável pela elaboração das leis, representado pelas câmeras.
Poder Jurídico: responsável pela fiscalização e o cumprimento das leis, exercido por juízes e magistrados.
Defendia que, o Poder Público não poderia ser exercido por uma única pessoa, sendo que cada função deveria ser exercida independentemente da outra para não ocasionar na concentração de poder, ainda defendia a criação de estados democráticos e que o governante deveria ser escolhido pelo e não pela hereditariedade. Contudo, deve-se destacar que Montesquieu não defendia a ideia de que o povo devesse tomar o poder, ao contrário, defendia o sistema monárquico.
“Num Estado, isto é, numa sociedade em que há leis, a liberdade não pode consistir senão em poder fazer o que se deve querer e em não ser constrangido a fazer o que não se deve desejar”.
Jean-Jacques Rousseau
Rousseau concorreu com um ensaio sobre a questão da restauração das ciências e artes como purificador (ou não) da moral, ganhou o primeiro premio, logo deu uma notoriedade singular. Ressaltava o paradoxo da superioridade do estado selvagem, proclamando a volta a natureza. Como suas obras escreveu o Contrato Social, com base nos discursos sobre a origem da desigualdade e da economia politica.
Rousseau fez uma descrição hipotética do estado natural do homem, propondo que apesar das desigualdades os homens eram