Pele

O Alienista (Machado de Assis)

Resenha critica
No entanto, mesmo no momento de critica, vejo que o alienista não se coloca na mesma linha de tiro de seus alvos. A mira do alienista, por trás da hipocrisia humanitária da sede de esgotar a razão do universo e da vida humana. O alvo de mira é o poder, essa coisa escorregadia, que não diz seu nome, que gera mil máscaras por trás das quais se esconde.
Bibliografia
Assis Machado. O Alienista. Papeis Avulso. S I Lombeastes E C 1982
Sinopse
Quem é louco? Esta é a questão proposta neste livro. Nessa narrativa, Machado de Assis conta a história do eminente doutor Simão Bacamarte. Dedicado estudioso da mente humana, o médico decide construir a 'Casa verde' - um hospício para tratar os doentes mentais na pequena cidade de Itaguaí. Machado conduz a sua história e defende que tudo é relativo e que a normalidade nem sempre é aquilo que a ciência e os fatos atestam de forma absoluta.
Divisão da Obra
Trata-se de um conto tanto longo estruturado em treze capítulos. Narrado em terceira pessoa, onisciente. A intenção do narrador é a analise do comportamento humano, vai além das aparências e procura atingir os motivos essenciais da conduta humana, descobrindo no homem, o egoísmo e a vaidade.
Resumo O Alienista
Simão Bacamarte é o protagonista, médico conceituado em Portugal e na Espanha, decide enveredar-se pelo campo da psiquiatria e inicia um estudo sobre a loucura e seus graus, classificando-os. Funda a Casa Verde, um hospício na vila de Itaguaí. Passa a internar todas as pessoas da cidade que ele julgue loucas; o vaidoso, a supersticiosa, Costa, rapaz pródigo que dissipou seus bens em empréstimos infelizes, foi preso por mentecapto. O mesmo acontece com o poeta Martim Brito, amante das metáforas, internado por que se referiu ao Marquês de Pombal como o dragão aspérrimo do Nada. Nem D. Evaristo, esposa do Alienista escapou: indecisa entre ir a uma festa com o colar de granada ou o de safira. O boticário, os inocentes