Peixes hibridos.
O peixe que fomos em busca é um híbrido, a cachapira, resultado do cruzamento da cachara com a pirarara, e chama atenção pela cor e pela força.
A cachapira é um peixe desenvolvido em laboratório e vem sendo cada vez mais introduzido nos pesqueiros do Brasil. Pela sua beleza é comum vermos os pescadores em busca dessa espécie.
Além deste peixe de couro existem outros híbridos comuns em pesqueiros, como o tambacu, cruzamento do pacu com o tambaqui. E também a patinga, do cruzamento do pacu com pirapitinga.
Um não tão comum, mas que com certeza em breve estará pelos pesqueiros é a tantinga. Para quem não conhece é um cruzamento do tambaqui com pirapitinga. Vem sendo chamado de tambaqui light.
Mas essa introdução preocupa pesquisadores que se dedicam a esse estudo, que, produzidas artificialmente para consumo humano e reproduzidas em tanques, escapam para a natureza, concorrendo com as espécies selvagens e originando desequilíbrios ecológicos.
Quando ocorrem acidentes como o transbordamento de tanques de criação, esses animais podem ir para rios e represas.
Segundo os pesquisadores, será preciso determinar o tipo genético, o grau de fertilidade e de esterilidade e a morfologia dos híbridos, para que programas de conservação de peixes selvagens possam dimensionar o impacto desses “novos organismos”.
http://www.tucunazul.com.br/wp-content/uploads/2012/02/entrevista-com-jose-geraldo-zezinho-vet.pdf?9d7bd4
Durante algum tempo, o conceito de espécie era caracterizado pela capacidade dos indivíduos se reproduzirem e gerarem descendentes férteis.
Hoje, esta teoria não é mais sustentada, pois vários experimentos e descobertas da comunidade científica confrontam com esta idéia. Híbridos vêm sendo criados e descobertos através do cruzamento de duas espécies distintas, geralmente dentro de um mesmo gênero, observando-se padrões de
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