Peixes dipnóicos
Dipnóicos (Dipnoi ou Dipneusti, "peixes pulmonados), é a designação dos peixes da classe dos sarcopterígios (Sarcopterygii) isto é, peixes ósseos portadores de bexiga natatória (bexiga de gás) adaptada à função de respiração aérea. Vivem exclusivamente em água doce, eles têm um tamanho moderado e “forma normal” a alongada. Tem narinas internas atípicas (sua narinas se abrem dentro da cavidade bucal), pulmões funcionais e sistema circulatório diferenciado, por estas características eles foram considerados no passado como ancestrais dos tetrápodes.
Os peixes dipnóicos são especiais pelo fato de terem como órgão primário de respiração um pulmão especializado que não possui brônquios, sendo capaz de extrair oxigênio diretamente do ar atmosférico
Respiração
Em todos os dipnóicos viventes, o pulmão é dorsal ao intestino, embora ligado à face ventral do esôfago por um tubo. É bilobado nas espécies africanas (Protopterus), e sul americano (Lepidosiren), porém é impar no peixe dipnóico australiano. O pulmão dos dipnóicos ao contrário do pulmão de Polypterus, contém câmaras ou bolsas internas para aumentar a superfície respiratória e é bastante vascularizado por ramos e veias e artérias pulmonares.
Não há nenhuma estrutura semelhante a um pulmão nos peixes ósseos, exceto em Polypterus, nos dipnóicos e, presumível, nos Crossopterygii, o pulmão primitivo transformou-se numa bexiga natatória ou órgão hidrostático que pode ou não estar ligado ao esôfago por meio de uma conexão dorsal. Por intermédio de glândulas, a quantidade de gás na bexiga natatória pode ser aumentada ou diminuída, de modo a manter o corpo em vários níveis dentro da água. Para que os peixes possam desenvolver suas atividades vitais (crescer, reproduzir, etc.), devem receber uma quantia importante de energia. Esta quantia de energia se obtém mediante a nutrição e a posterior ruptura química das gorduras e dos carboidratos que ingerem.
Esta ruptura e degradação denominam-se oxidação e