Evoluçao pilitica
CAPÍTULO II
A ADMINISTRAÇÃO E OS SEUS MEMBROS
1. CONCELHO DE VILA NOVA DE FOZ CÔA
1.1. A Câmara
Personagem omnipresente ao longo da história, ela é no entanto um nome muitas vezes sem rosto, do qual pouco sabemos, ignorando quase tudo que tem determinado o seu comportamento.
Se nos interrogarmos sobre o seu pensamento político, descobrimos-lhe o mais das vezes sensibilidade aos tempos que passam. Em 1821, não deixa de revelar que está com o Vintismo. Como muitas outras câmaras na época, envia uma carta de felicitações e presta homenagem às Cortes Gerais e Extraordinárias[1].
Sobre a composição da câmara municipal oitocentista, indicamos de seguida alguns dos nomes que entretanto fomos apurando:
1825 Manoel José de Campos – vereador mais velho e, portanto, o Juiz Ordinário. António Joaquim dos Reis Manoel de Jesus Domingues Solteiro Felisberto José Giraldes Luiz António Moutinho[2]
1826 A acta camarária descreve o processo de nomeação, indicando que um menino de tenra idade tirava um bilhete (das Justiças) onde constavam os nomes daqueles que haviam de servir esse ano[3] Juizes – Cláudio Frederico Nunes e António Saraiva Caldeira Vereadores – Francisco António da Silva e António José Pires Procurador – Manoel António de Carvalho Tesoureiro – João António Pereira e Sousa
1827 Juizes Ordinários – José Feliciano Nunes Saraiva e António Lopes Cardoso Vereador – Luís Joaquim Tição, e Manuel José Félix que veio a desistir, ficando em seu lugar António Joaquim dos Reis Procurador – António Martins Meneses Tesoureiro – Bernardo José Saraiva Latoeiro
1828[4] Juizes – Manoel António Nozes e o Capitão José Joaquim Ferreira. Na sequência da aclamação de D. Miguel e da agitação política gerada, estes dois juizes fora substituídos por António Saraiva Caldeira e Bernardo José Dias[5]. Em 9 de Maio do mesmo ano,