Peixes como animais experimentais
Peixes como animais experimentais
Peixes, de forma geral, podem ser definidos como um conjunto de espéciesque vivem em ambiente aquático, possuem escamas, utilizam-se de movimentos da base da calda para locomoverem-se e tem o sistema olfativo diferenciado da respiração (Pough, Janis & Heiser, 2003); as semelhanças entre os diversos taxa param aí. Algumas espécies apresentam sensores químicos ou físicos especializados para determinados estímulos, como campos elétricos; outras podem gerar campos elétricos com funções diversas de eletrorrecepção e eletrocomunicação; algumas apresentam visão de cores, outras têm olhos residuais ou mesmo ausentes.Embora grande parte deles absorva oxigênio da água pelas guelras ou pele, tal função não é regra. Os ambientes em que são encontrados variam desde fossas abissais até poças de água, sob uma diversidade de condições de salinidade,dureza da água, pH, turbidez, ou quantidade de matéria em suspensão.Sua distribuição comportamental em termos de alimentação inclui desde filtradores de resíduos até carnívoros, passando por diversos tipos de dieta. Existem peixes gregários, solitários, que estabelecem hierarquias, que formam casais e que constroem ninhos. Seu tamanho pode variar desde milímetros até 7 metros.
Sua manutenção exige alguns cuidados básicos, o que, por sua vez, exige a compra de alguns equipamentos (um termostato, lâmpada, um filtro externo ou aerador e reagentes para a qualidade de água - sempre lembrando que peixes gostam de água comum a biota adequada, não tão limpa) - mas estes são de baixo custo quanto comparados com os exigidos por animais experimentais mais tradicionais, como roedores. Peixes também são animais que consomem, proporcionalmente, menos comida que mamíferos, o que reduz os gastos com alimentação.
Pioneiros
Gande parte da pesquisa médica depende de modelos animais para aprofundar o conhecimento das causas das doenças humanas e possibilitar testes com terapias inovadoras. Os