Pega fogo
Guarda, deste modo, relaçio com o de disciplinas que tratam de valor, capital e disb-ibui.;ão na economia política sem pretender se constituir em mais um livrotexto de História do Pensamento Econ8mico.
A falta de ambiç5es (ou de ilus5es) no que respeita ao ter didático do tl-abalho, decorre de dois pressupostos, voluntariamente assumidos e com reflexos no texto_ Em primeiro lugar, os capítulos sup6em um leitor razoavelmente familiarizado com os autores que se propÕem a analisar. Não se substitui!" à leitura de Cantillon, Smith, Ricardo etc, senio pelo contrário - induzir ao contato com as obras originais. O propôsito i, na medida do possível, o de problemati2ar e fornecer orientações de estudo aos textos fundamentais.
Em segundo lugar, em nenhum momento pretendi dar um exaustivo e totalmente atn-angente à exposição. Os autores comentados estenderam-se Por uma g1·ande val-iedade de tópicos, dos quais se contemplaram apenas alguns. Foram quase que inteiramente deixados de lado, entre outros, temas como intercimbio internacional, finanças pJblicas, moeda e JUros; todos de imensa relevincia, e de eventual interessE para o& estudiosos. 2
Poder-se-ia argumentar que a temática abrangida remete ao da economia política clássica. Em nenhum capítulo deixei de discutir preços, valor, l"enda, população, riqueza; categorias centrais na historiografia do pensamento econ8mico e que talvez resumam o núcleo intelectual da economia política clássica. Evito este argumento, no porque ele pressupÕe uma visão desistema de economia política clássica não assumida preliminarmente na exposição. Convem nos alongarmos na questão, pois ela descreve adequadamente as pretensões do presente