Pedro
Este trabalho tem como objetivo realizar a contextualização do movimento arquitetônico do Rococó citando características gerais e as principais obras referentes do mesmo.
CONTEXTUALIZAÇÃO MINIMA
O Rococó surge na França de Luís XV e se desenvolveu como uma sutilização à complexidade formal e aos excessos do barroco, apelando para a leveza, graça e para os coloridos suaves.
A expressão “rococó” tem origem na palavra francesa rocaille, que designava comumente uma maneira de se decorar os jardins através do uso de rochas e conchas. Chegando ao século XIX, o estilo rococó passa a ser utilizado também para definir outras manifestações desenvolvidas nos campos da arquitetura e das artes ornamentais. No ano de 1943, graças à pesquisa de Fiske Kimball, esse movimento deixa de ser visto como uma variante do barroco para assumir características próprias.
A França passava por uma situação econômica difícil, e o reflexo disso notava-se na construção de palácios menores, que sugeriam maior intimidade nas festas.
Com a transferência da alta sociedade para Paris, os edifícios particulares como o Hotel de Toulouse, Hotel d'Assy, o Chateau de Chantilly e o próprio Palácio Royal, de propriedade do Regente, tornaram-se o palco onde se executavam as mais deslumbrantes decorações no estilo Rococó.
FASES DO ROCOCÓ
A primeira fase do rococó, compreendida entre 1690 e 1730, procura afastar os preceitos estéticos predominantes no reinado do rei Luís XIV para introduzir o uso de linhas soltas e curvas flexíveis. Nessa época podemos destacar os relevos e gravuras do artista Jean Beráin, os quadros de Jean-Antoine Watteau (1684 - 1721) e os projetos decorativos de Pierre Lepautre (1660 - 1744).
De 1730 a 1770, período que constitui a segunda fase, o rococó amadurece com o surgimento de outros artistas que remodelam as casas da nobreza e da alta burguesia francesa. Nessa fase podemos destacar os trabalhos de Jacques de Lajoue II (1687 - 1761), Juste