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A Reforma da Gestão Pública de 1995-98 não subestimou os elementos patrimonialistas e clientelistas ainda existentes em um Estado como o brasileiro, mas ao invés de continuar se preocupando exclusivamente com eles, como fazia a reforma burocrática desde que foi iniciada nos anos 1930, avançou na direção de uma administração mais autônoma e mais responsabilizada perante a sociedade. Seu pressuposto é de que a melhor forma de lutar contra o clientelismo e outras formas de captura do Estado é dar um passo adiante e tornar o Estado mais moderno e mais eficiente.
Embora enfrentando paralisações previsíveis, a Reforma da Gestão Pública de 1995 está sendo bem sucedida em tornar gerencial o Estado brasileiro. Sua implementação deverá durar muitos anos como nos outros países duraram as reformas burocráticas.
Mesmo com a Reforma Administrativa baseada nos princípios do gerencialismo de uma administração pública mais eficiente e voltada para atender os anseios do cidadão, a administração pública no Brasil, não conseguiu superar uma altura da gestão voltada para uma visão orçamentária, sem uma maior preocupação em ter um enfoque efetivamente gerencial.
A preocupação maior da Gestão, uma questão cultural no país, é o cumprimento das obrigações orçamentárias, deixando de lado os fins gerenciais.
Estão preocupados em gastar os recursos orçados em prazo determinando com a crença de que se não for usado recurso será perdido, não se importando com questões de eficiência e efetividade.
Mesmo existindo um esforço do Governo Federal no desenvolvimento interno de uma cultura de custos, ainda é prematuro avaliar a reação dos diversos atores do sistema administrativo com relação a essa nova realidade de mensurar a gestão pública.
A idéia da Reforma do Estado objetiva sobretudo, tornar a Administração Pública mais eficiente.
Advindo de um contexto de descrença sobre o serviço público e sobre a possibilidade de eficiência do Estado o