Pedagogo

1270 palavras 6 páginas
O JOGO E O FRACASSO ESCOLAR O presente trabalho, como item introdutório à cerca da discussão sobre o tema proposto, traz, com finalidade de enriquecer ainda mais o material sugerido como base de pesquisa, alguns posicionamentos sobre o jogo no ambiente escolar que foi tema de pesquisa de monografia da licenciada em Educação Física pela Universidade Regional do Cariri, Marla Maria Moraes Moura. Onde, através de suas pesquisas de campo e com base nas vivências possibilitas pela prática da Educação Física e pelo referencial adotado, afirma que pode-se dizer que o jogo entra na escola por três caminhos. O primeiro é o seu uso como método, na visão dos professores, para ensinar conteúdos. Mas, para sustentar essa afirmação, precisa-se esclarecer, entre outras questões, a forma em que o jogo se inscreve na base dada pela teoria do conhecimento e a teoria psicológica. O segundo caminho é pela via da Educação Física. Neste, o jogo aparece como instituição esportiva, sendo exigido o rendimento técnico. O professor entende a competitividade pela forma de competição que é privilegiada na sociedade capitalista, quer dizer, que sempre tem de haver o primeiro, baseado na lógica olímpica que preconiza o jogo maximizando o rendimento do indivíduo. Essa forma dominante de abordagem do jogo no espaço escolar, pela disciplina Educação Física, tem contribuído para o agravamento do problema da perda de grande parte do prazer funcional que o jogo proporciona às crianças, na medida em que não se impede a sobrepujança da competição sobre o lúdico. O caminho dos alunos no momento do recreio é a terceira forma que o jogo entra na escola. Onde o que importa é jogar, jogar, jogar... Eles vão para o subjetivo que faz o jogo. Nesse contexto, o aluno é livre para determinar suas próprias ações, uma vez que essas ações ficam subordinadas às suas motivações, aos seus interesses, necessidades e a sua compreensão da realidade. Sendo assim, enfatiza a pesquisadora,

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