pedagogo
Com terraplanagem e fundações em estágio avançado, o parque eólico de Guanambi (BA) deve gerar energia a partir do segundo semestre de 2012
Voltado ao abastecimento do sistema de energia elétrica brasileiro e sob responsabilidade operacional da Renova – empresa vencedora de grande parte do leilão de energia de reserva realizado em 2009 – o Complexo Eólico de Guanambi, (BA) contempla a construção de 14 parques, onde serão instalados 184 aerogeradores. Cada máquina instalada produzirá 1,6 megawatt de energia, totalizando 294 megawatts. O investimento previsto para o projeto é de R$ 1,17 bilhão e a construtora Mercurius, em consórcio com a Queiroz Galvão, é a responsável pelas obras de construção civil, que envolvem terraplanagem, construção de vias de acesso, fundações e todas as outras necessidades de infraestrutura.
Apesar de popularmente conhecido como Guanambi, o complexo eólico passa pelas cidades de Caetité e Igaporã. “São parques eólicos com torres de 85 metros de altura e pás de 41 metros de comprimento”, diz Walter de Sá Cabral, gerente de operações da Mercurius. As dimensões, segundo ele, exigiram a realização de fundações diretas com estaca raiz ou tirantes, além dos blocos de concreto sobre as fundações, formatando a base de suporte para os aerogeradores (veja reportagem sobre a metodologia de construção de parques eólicos na página 14).
“As obras de infraestrutura exigiram a mobilização de 150 equipamentos de construção, além de caminhões e carros de apoio, que totalizam 80 unidades adicionais de frota”, diz Cabral. Parte dos equipamentos citados foi locada de fornecedores próximos à obra, mas a maior quantidade pertence à própria construtora. “Essas máquinas devem movimentar 3 milhões de metros cúbicos de solo”, diz. Ele explica que, pelo o fato de a obra ocorrer em região serrana do Estado da Bahia, os aclives e declives acentuados tiveram de ser removidos, o que justifica o alto volume de