pedagogo
PAULO FREIRE: A CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO
Jorge Elissander Novato Balbino*
A experiência de Paulo Freire não se restringe só a educação de jovens e adultos, algumas pessoas até estranham que ele não seja apenas usado por educadores nessa área. Em outras áreas do conhecimento Paulo Freire é utilizado como referência teórica para seus estudos e pesquisas.
Atualmente seus livros estão publicados em mais de 60 línguas e presente no mundo inteiro isto é, bastante universalizado, estuda-se Paulo Freire em diversos idiomas. Freire não aceitava a visão do MOBRAL que foi implantada depois dele, onde as pessoas aprendiam a escrever, mas não aprendiam a ler o mundo.
A educação de jovens e adultos na visão de Freire tinha como preocupação o analfabetismo e para ele o pior analfabeto era aquele que não ler o mundo. Destacando isso em seu livro “A importância do ato de ler.” A educação de jovens e adultos ou a educação freireana seja aqui no Brasil ou qualquer outro país, sempre esteve voltado para a conscientização em vencer primeiro o analfabetismo político, depois ensinar ao aluno ler o seu mundo a partir da sua experiência, do seu meio.
A terminologia adotada por método Paulo Freire vem a ser contestada pelo mesmo onde alega não ter escrito método algum e sim tinha uma preocupação com a educação, se tornou método na concepção de professores, mas que para ele próprio era uma concepção de educação contra outro tipo de educação, isto é, uma educação problematizadora e libertadora contra o principio de uma educação bancária, uma educação contra um tipo de educação que domesticava.
Conhecido como “Circulo de Cultura” o método ou Concepção de educação foi utilizado no Brasil, na Guiné Bissau, na Suíça, nos Estados Unidos em Harvard e em livros, ou seja, ele experimentou o “Circulo de Cultura” que segundo Freire é uma experiência que visava substituir algo maçante, isto é, aquela aula na qual os alunos estão