Pedagogia
Graduação em Pedagogia
Aluna: Amanda de Almeida Schiavon
Abril, 2013
JAREK, S. L. Gisele. Cidades, memórias e identidades: uma proposta em educação patrimonial. Ágora. Santa Cruz do Sul, v.13, n.2, p.180-191, jul./dez. 2007.
CIDADES, CULTURAS, MEMÓRIAS E IDENTIDADES: UMA PROPOSTA EM EDUCAÇÃO PATRIMONIAL
O texto começa falando sobre o ensino adequado de História, que começou a mudar após a década de 1980, tentando aproximá-lo das realidades e da vida cotidiana dos alunos, tornando a cultura um objeto de estudo, pois são as memórias que compõem a realidade da cidade. Infelizmente, o ensino de História em sala de aula, em sua maioria, permanece do modo tradicional, onde são apresentados vários fatos históricos para que os alunos memorizem, decorem. Esta maneira de ensino não contribui para a formação de cidadãos, nem ao menos para a formação de senso crítico, já que os educandos não encontram relação entre sua realidade e os fatos históricos que, geralmente, são retratados por uma elite dominante. Além disso, as aulas de História não precisam ser, necessariamente, em salas de aula, podem ser em museus, ruas, bairros, praças, lugares de memória, patrimônios, etc, tornando-se assim uma Educação Patrimonial, que relaciona o indivíduo com o meio em que vive. Isto permite ao aluno se sentir na História e fazendo parte dela, permite a ele refletir, identificar culturas, querer preservá-las, criar sua identidade, tornando-o mais autônomo para seus entendimentos e interpretações. A educação patrimonial não consiste apenas em aulas de História, mas também em cursos, palestras, não apenas para os educandos, mas também para os educadores e a comunidade em geral, pois a preservação de patrimônios está sendo esquecida por causa dos avanços tecnológicos, estes estão ocupando o lugar da história, da cultura e, consequentemente, da nossa identidade.
O texto tem por objetivos, trabalhar a disciplina de História relacionando cidades,