Pedagogia
Trabalho por, estudante de História @ , Em 22/04/2003
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O congresso de Viena propôs a restauração das monarquias absolutistas nos países europeus, unindo forças tradicionais da nobreza e do clero. Porém, tal tendência conservadora prevaleceu na Europa, por apenas alguns anos. A partir de 1850, a Europa absolutista foi cedendo lugar a uma nova Europa predominantemente liberal. O trabalho a seguir mostra os principais acontecimentos que contribuíram para essa transformação.
O principal fator da unificação Alemã foi o desenvolvimento econômico e social nos Estados germânicos, especialmente da Prússia. A Áustria, que havia impedido a unificação tentada pela Prússia em 1850, não conseguiu impedir o progresso de seus estados, alcançando graças ao Zollverein, a liga aduaneira adotada em 1834. De 1860 a 1870, distritos industriais e centros urbanos surgiram em várias regiões; as estradas de ferro passaram de 2000 para 11000 km; as minas de carvão e ferro permitiram o crescimento das indústrias siderúrgicas, metalúrgicas e mecânicas. Formava-se o complexo industrial Alemão. Percebendo a ameaça a seu poder, a Áustria tentou em vão fazer parte do Zollverein.
Na Prússia, a burguesia tentou controlar as despesas reais, criando um conflito político que durou até 1861, quando o rei Guilherme 1º convidou Bismarck para ministro. Ele era antiliberal, pró-monarquia e contra o poder da burguesia mas devotado à causa da unificação.
Bismarck achava que a unidade deveria ser obtida pela força, através de uma luta contra a Áustria. Por isso, organizou militarmente o reino da Prússia. Os burgueses se negaram a aprovar o aumento do tempo de serviço militar obrigatório e a elevação dos impostos, para financiar mais contingentes militares. Com aprovação apenas da Câmara dos Nobres, Bismarck passou a governar despoticamente e transformou o exercito em instrumento da unificação Alemã. Explorando os desacertos internacionais, venceu por etapa a