Pedagogia
Lutero queria fazer da educação uma forma de contestação ao poderio da Igreja Católica. Na sua opinião, a educação deveria ficar a cargo do Estado, pois só assim poderia atingir um grande número de pessoas (ricos, pobres, mulheres). Apesar do discurso ser igualitário, na prática a educação luterana não deixou de ser elitista, pois defendia educação diferenciada para a classe trabalhadora (bem mais superficial) e para a elite econômica (mais complexa e profunda).
Aspirava a implantação da escola primária para todos, para camponeses e artesãos;
Defendia a educação pública e universal, sugerindo ainda que as autoridades de cada cidade assumissem tal tarefa;
Condenava a aplicação de castigos físicos e critica a erudição e a ênfase na retórica da Escolástica;
Propunha uma educação mais moderna e pragmática, incluindo no currículo: exercícios físicos, jogos e canto.
A educação encontrou local privilegiado na Reforma por ser utilizada como um importante mecanismo para a divulgação da nova religião protestante. Tanto que um dos primeiros pressupostos da Reforma é oferecer iguais condições para todos os homens lerem e interpretarem a Bíblia. Podemos perceber a quebra de paradigmas e a tentativa de enfraquecimento do poder do clero.
No entanto, a primeira conseqüência desse movimento na área educacional foi a fundação da educação pública moderna, medida que visava reagir contra o poderio da educação católica, já que esta última se dedicava às escolas confessionais pagas. Vejamos a seguir as principais propostas da Reforma Protestante para o campo educacional:
Foi ele especialmente quem deu impulso prático e força política à programação de um novo sistema escolar, voltado também à instrução de meninos destinados não a continuação dos estudos, mas ao trabalho.”
A CONTRA-REFORMA
Em reação ao protestantismo em expansão inicia dentro da igreja católica um movimento de contra-reforma com o concilio de